Os critérios seguidos pelos bancos para a concessão de crédito à habitação no primeiro trimestre de 2011 tornaram-se ligeiramente mais restritivos, revela o mais recente Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito.
De acordo com os resultados do inquérito realizado em Abril de 2011, na origem deste comportamento está o «aumento dos custos de financiamento e restrições de
balanço», motivado pela «deterioração das expectativas
quanto à actividade económica em geral e ao mercado da habitação mais especificamente».
A adopção de uma política de concessão de crédito à habitação mais restritiva reflectiu-se no «aumento dos spreads praticados por parte de três instituições e num aumento ligeiro por parte das restantes» instituições inquiridas. «Dois bancos indicaram também uma diminuição significativa do rácio entre o valor dos empréstimos e o valor da garantia, sendo que os restantes indicaram uma diminuição ligeira. Por último, as instituições inquiridas reportaram a aplicação de comissões mais elevadas, menores maturidades e condições mais exigentes ao nível das garantidas aceites», conclui o mesmo inquérito.
Quanto à procura por crédito à habitação, «quatro dos bancos que responderam ao inquérito referiram ter sentido uma diminuição significativa face ao trimestre anterior, sendo que apenas um banco reportou uma diminuição ligeira». Um resultado motivado pelas «piores perspectivas para o mercado da habitação e a menor confiança dos consumidores».
Para o segundo trimestre de 2011, o cenário deverá agravar-se. «Quatro das instituições inquiridas antecipam critérios de concessão de crédito ligeiramente mais restritivos, sendo que uma das instituições prevê critérios consideravelmente mais restritivos. No que se refere à procura, quatro das instituições inquiridas antecipam uma significativa diminuição, sendo que apenas um banco prevê uma diminuição ligeira da procura».
Fonte: Banco de Portugal/Casa Sapo
De acordo com os resultados do inquérito realizado em Abril de 2011, na origem deste comportamento está o «aumento dos custos de financiamento e restrições de
balanço», motivado pela «deterioração das expectativas
quanto à actividade económica em geral e ao mercado da habitação mais especificamente».
A adopção de uma política de concessão de crédito à habitação mais restritiva reflectiu-se no «aumento dos spreads praticados por parte de três instituições e num aumento ligeiro por parte das restantes» instituições inquiridas. «Dois bancos indicaram também uma diminuição significativa do rácio entre o valor dos empréstimos e o valor da garantia, sendo que os restantes indicaram uma diminuição ligeira. Por último, as instituições inquiridas reportaram a aplicação de comissões mais elevadas, menores maturidades e condições mais exigentes ao nível das garantidas aceites», conclui o mesmo inquérito.
Quanto à procura por crédito à habitação, «quatro dos bancos que responderam ao inquérito referiram ter sentido uma diminuição significativa face ao trimestre anterior, sendo que apenas um banco reportou uma diminuição ligeira». Um resultado motivado pelas «piores perspectivas para o mercado da habitação e a menor confiança dos consumidores».
Para o segundo trimestre de 2011, o cenário deverá agravar-se. «Quatro das instituições inquiridas antecipam critérios de concessão de crédito ligeiramente mais restritivos, sendo que uma das instituições prevê critérios consideravelmente mais restritivos. No que se refere à procura, quatro das instituições inquiridas antecipam uma significativa diminuição, sendo que apenas um banco prevê uma diminuição ligeira da procura».
Fonte: Banco de Portugal/Casa Sapo
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